a coragem pode vim do medo, minha filha. eu penso assim [...].
essa foi uma das palavras que o meu pai me disse ontem enquanto falávamos da vida e dos medos. costumo dizer que eu queria ter um tantinho da coragem que ele tem. da ausência paterna sentida por ele e como ele lida com isso até hoje, da saída ainda adolescente de casa, dos sofrimentos; de tudo.
por esses motivos e tantos outros as minhas memórias afetivas com o painho são muitas. já perguntei se ele sentiu medo de ser o meu pai, mas ele respondeu rápido que não. ama cinema e me ensinou a amar também. ama canções e me mostrou desde sempre que tudo com música é melhor. o banho, a cozinha (canto que ele sabe atuar muito bem), a faxina. painho sempre me doou as canções como um respiro bom pra alma. todas as vezes que ouço elton john ou algum forró dos anos dois mil lembro do sorriso dele comigo. pertinho. pertinho como agora que escrevo enquanto ele assiste o nosso Flamengo na TV.
vejo vocês em breve.
Seu post poético me verteu lágrimas abundantes. A sua relação com seu pai é muito bonita, viu? Parabéns pelo vídeo também.
ResponderExcluirBeijos açucarados e au revoir
ah, Bruna! obrigada por seu carinho. se sinta abraçada <3
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